domingo, 28 de agosto de 2016

"O Sol não vai estar sempre a brilhar, isto é de contar com estes dias. Por isso, se perderes o equilíbrio, agarra-te bem, mas não stresses, porque... Essas cenas fazem parte da vida."

Olá meu amor, como estás?
É uma da manhã, ambos estamos acordados, mas o orgulho, o malvado orgulho, impede-nos de falar.
Tenho tanta coisa para te dizer, tantos beijos para te dar e abraços para reconfortar. Quero saber como estás, se evoluíste, se concretizas-te os teus sonhos. Sentes a minha falta? É que eu sinto a nossa, mas não te posso dizer.
Achámos mehor separarmo-nos mas acho que rapidamente nos arrependemos. Não foi a melhor decisão a tomar.
Já tinha tudo programado. Os horários do futebol, horários da escola, horários dos estudos, horários de me deitar, isto tudo só para te puder falar. Só para te ter mais um segundos. Mas achas-te melhor cada um seguir o seu caminho (e o meu caminho sempre foste tu) e eu, orgulhoso e desistente,
Escrevi-te esta carta todos os dias, meses a fio. De todas as vezes que a escrevi, as palavras nunca se cruzavam com as linhas. Espero que saibas que te amo e continuo a amar-te, assim será até os nossos caminhos se cruzarem novamente.
Sempre teu, Ricardo.

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